Os Brooklyn Nets não tem um ótimo registro quando se trata do NBA Draft, mas eles conseguiram algumas pedras preciosas em sua história. Aqui estão suas 15 melhores escolhas.
Desde a sua criação como New York Freighters em 1967, a franquia dos Brooklyn Nets não acumulou o melhor registro quando se trata de sucesso no NBA Draft (ou o ABA Draft, para esse assunto).
Desde o primeiro ABA Draft de 1967, os Nets tiveram 70 jogadores que emergiram desses drafts de talento para vestir um uniforme dos Nets.
Isso inclui nomes como Yinka Dare, Ed O’Bannon e Pearl Washington para os encontros mais recentes, como Brian Mahoney (16ª rodada, ABA 1971) e Oliver Taylor (feitos nas últimas voltas em 1970, antes da ABA publicou a ordem real das escolhas).
Quando ainda estava como New York Nets, a franquia foi bem-sucedida em 1969 e 1970 nas escolhas de primeira rodada, selecionando Kareem Abdul-Jabbar e Bob Lanier, apenas para ver os dois grandes jogadores indo para as equipes mais bem estabelecidos na NBA.
Ao juntar uma lista das 15 melhores escolhas de draft na história da franquia dos Brooklyn Nets, o critério para inclusão era que as contribuições de um jogador para a equipe fossem limitadas ao que eles fizeram imediatamente após serem selecionados.
Por exemplo, Bernard King foi uma escolha de primeira rodada dos New York Nets em 1977, jogou duas temporadas com a equipe e foi negociado. Esses dois primeiros anos contam. O que King fez quando voltou para a equipe em 1993, no entanto, não.
Da mesma forma, os jogadores foram avaliados estritamente com o que fizeram com a franquia dos Brooklyn Nets. Ryan Anderson teve uma sólida carreira de 10 anos na NBA, mas só passou seu ano de estreia com o então New Jersey Nets.
O que ele fez desde, incluindo a temporada de Melhor Jogador vencida com o Orlando Magic, não está incluído.
Com as ressalvas e adendos abordados, aqui está a primeira parte das 15 melhores seleções de draft da história da franquia dos Nets.
15 – Al Skinner, SG, New York Nets (8ª rodada, 80ª escolha, ABA Draft de 1974)
O atual campeão da ABA, os New York Nets, não tinha muitos buracos para entrar no ABA Draft de 1974, mas conseguiu um colaborador sólido na oitava rodada do evento de 10 rodadas quando pegou o armador de Massachusetts Al Skinner.
Skinner optou por assinar com os Nets sobre os Boston Celtics, da NBA, que haviam se destacado na nona rodada. Como um veterano com o Minutemen, Skinner tinha uma média de 18,8 pontos e 11,0 rebotes por jogo, números sólidos para um armador de 6’3″, e converteu 62% dos arremessos de quadra.
Como um novato, Skinner jogou em 51 jogos e teve uma média de 6,5 pontos, 2,4 rebotes e 2,4 assistências em 15,2 minutos por jogo, mas ele estava definido para assumir um papel maior na próxima temporada.
O tempo de jogo de Skinner aumentou para 25,1 minutos por jogo em 1975-76 e ele colocou 10,4 pontos, 3,7 rebotes e 3,4 assistências por jogo enquanto ajudava a equipe do New York Nets a conquistar o último campeonato da ABA.
Ele foi forçado a um papel maior na temporada seguinte, após a troca do All-Star Brian Taylor para o Kansas City Kings e uma lesão no joelho na temporada sustentada por Tiny Archibald, o homem adquirido dos Kings na negociação de Taylor.
Skinner teve uma média de 12,6 pontos por jogo na carreira, com 4,6 rebotes e 3,7 assistências em 79 jogos naquele ano, com média de 28,6 minutos por jogo.
Ele teve um começo forte em 1977-78, antes de serem derrotados pelos Detroit Pistons em um acordo que levou o armador Kevin Porter e Howard Porter para New Jersey.
Skinner retornou aos Nets depois de ser libertado pelo Detroit em setembro de 1978, antes de ser negociado em fevereiro de 1979 para os Philadelphia 76ers.
Skinner foi dispensado em fevereiro de 1980 pelos 76ers e jogou um ano na Espanha antes de se aposentar em 1981.
Atualmente, o treinador do Kennesaw State, Skinner esculpiu oito temporadas ABA / NBA de um seleção de draft de oitava rodada e desliza para o Top 15 com a força de suas primeiras temporadas de mais de três anos com os Nets.
14 – Nenad Krstic, PF/C, New Jersey Nets (1ª rodada, 24ª escolha, NBA Draft 2002)
Os New Jersey Nets foram a equipe surpresa da temporada de 2001-02, saltando de 26 vitórias até a sua primeira aparição nas NBA Finals e pegou um jovem sérvio com a 24ª escolha geral no NBA Draft de 2002, selecionando Nenad Krstic, de 18 anos.
Krstic permaneceu com a equipe sérvia, Partizan, por mais duas temporadas antes de assinar com os Nets em julho de 2004.
Ele rapidamente se tornou titular para os Nets na temporada de 2004-05, jogando nas posições 4 e 5, com média de 10,0 pontos e 5,3 rebotes por jogo como um novato. Isso lhe rendeu uma vaga no All-Rookie Second Team e abriu a porta para possibilidades maiores.
Ele começou todos os 80 jogos que ele apareceu na temporada seguinte, convertendo 50,7% e colocando 13,5 pontos e 6,4 rebotes em 30,9 minutos por jogo.
Krstic mudou-se para pivô em tempo integral em 2006-07 e teve um arranque fantástico antes de romper seu ACL esquerdo em Dezembro e perder o resto da temporada. Em 26 jogos, Krstic tinha 16,4 pontos e 6,8 rebotes em 32,6 minutos por jogo, com 52,6%.
Ele estava limitado na temporada seguinte a 45 jogos, enquanto trabalhava para recuperar de uma lesão em um papel de meio-período, iniciando 38 jogos, mas com uma média de apenas 18 minutos por noite. Sua produção foi prejudicada, já que seu registro caiu para apenas 41%, com média de 6,6 pontos e 4,6 rebotes.
Krstic não conseguiu chegar a um acordo com os New Jersey Nets como um free agent restrito, retornando para a Rússia para jogar com Triumph Lyubertsy antes de assinar uma oferta com o Oklahoma City Thunder em dezembro de 2008 que os Nets optou por não igualar.
Ele ficou na NBA por mais três temporadas antes de voltar para a Europa em 2011. Ele jogou três temporadas com a equipe do CSKA Moscow na Rússia e outros dois com o Anadolu Efes na Turquia e assinou contrato com o Galatasaray para a temporada 2016-17 antes do jogador e a equipe decidirem se separar em setembro de 2016.
Em quatro anos com os Nets, Krstic teve 11,3 pontos e 5,7 rebotes em 27 minutos por jogo.
13 – Calvin Natt, SF, New Jersey Nets (1ª rodada, 8ª escolha, NBA Draft de 1979)
Calvin Natt havia recebido honras All-America como sênior em Northeast Louisiana, com média de 24,4 pontos e 10,9 rebotes por jogo e ganhando a atenção dos scouts da NBA ao longo do caminho.
Os New Jersey Nets ainda tinham Bernard King, mas uma vez que King foi negociado com o Utah Jazz em outubro de 1979, a porta se abriu para a oitava escolha geral dos Nets em Calvin Natt.
Natt imediatamente assumiu um papel enorme pelos New Jersey Nets, com média de 19,7 pontos e 9,7 rebotes em 38,6 minutos por jogo em 53 jogos antes de ser negociado abruptamente para os Portland Trail Blazers em fevereiro de 1980 por um pacote que incluía o ex-All-Star Maurice Lucas e um par de escolhas futuras na primeira rodada.
Não foi um mau retorno para um jogador que esteve na NBA todos os quatro meses.
Mas enquanto Lucas só permaneceria em New Jersey pelo resto da temporada de 1979-80 e na temporada de 1980-81, Natt se estabeleceu como um colaborador robusto em Portland.
Ele também ganhou seu único All-Star em 1985, depois de ser negociado para os Denver Nuggets, mas sua carreira saiu dos trilhos na partida da noite de abertura em 1986, quando ele rompeu seu tendão de Aquiles.
Natt jogou em outras três temporadas, limitadas a apenas 65 jogos devido à deterioração dos joelhos, juntamente com sua explosão nunca retornando após a ruptura de Aquiles.
Ele se aposentou em 1990.
12 – Mason Plumlee, C, Brooklyn Nets (1ª rodada, 22ª escolha, NBA Draft de 2013)
Mason Plumlee teve um bom desempenho em um curto período de dois anos com os Brooklyn Nets, depois de ter sido selecionado como a 22ª escolha geral vindo de Duke no NBA Draft de 2013.
Pressionado a jogar mais tempo de jogo do que inicialmente previsto como um novato por causa do pé quebrado de Brook Lopez, Plumlee teve um bom desempenho em seus 18,2 minutos por jogo com média de 7,4 pontos e 4,4 rebotes e um aproveitamento de 65,9% dos arremessos. Isso lhe valeu um lugar no All-Rookie First Team.
Ele seguiu com 45 partidas em 82 jogos na temporada de 2014-15, com média de 8,7 pontos e 6,2 rebotes em 21,3 minutos por jogo, com o seu remate a caindo para 57,3%.
Sem uma escolha de primeira rodada em 2015, os Nets negociaram Plumlee no NBA Draft juntamente com os direitos de Pat Connaughton para os Portland Trail Blazers por Steve Blake e os direitos para a uma primeira rodada da seleção, Rondae Hollis-Jefferson.
Plumlee jogou a maior parte das duas temporadas em Portland antes de ir para os Denver Nuggets no final no trade em 2017 e ele assinou com os Nuggets um contrato de U$ 41 milhões em setembro de 2017.
Ele era um queridinho de análise enquanto estava com os Nets, com sua .609 porcentagem de arremessos, segundo lugar na história da equipe. Ele é o terceiro na lista de todos os tempos da franquia, com uma classificação ofensiva de 113,5 e 0,150 partes por 48 minutos.
11 – Albert King, SF, New Jersey Nets (1ª rodada, 10ª escolha, NBA Draft de 1981)
Nascido no Brooklyn, Albert King nunca foi um superstar na NBA, assim como o irmão mais velho Bernard, mas ele deu ao New Jersey Nets seis temporadas sólidas como titular e reserva depois de ser 10ª escolha geral vindo de Maryland pelos Nets no NBA Draft de 1981.
King não foi o primeiro jogador escolhido pelos Nets naquele draft, ele nem foi o primeiro Terrapin escolhido pelos Nets, já que ele foi o segundo melhor pivô dos New Jersey em 1981, atrás da terceira escolha geral Buck Williams.
A melhor temporada de King com os Nets foi na temporada de 1982-83, quando ele marcou em média 17,0 pontos, 5,8 rebotes e 3,7 assistências em 31,0 minutos por jogo, iniciando 75 de suas 79 aparições.
Ele foi um pontuador de dois dígitos em cinco de suas seis temporadas com os Nets e terminou seu tempo com New Jersey, com médias de 13,6 pontos, 4,6 rebotes e 2,4 assistências em 25,3 minutos por jogo, com 47,1% e 271 partidas.
Em novembro de 1987, King assinou com os Philadelphia 76ers e passou a jogar com os San Antonio Spurs e os Washington Bullets em suas três últimas temporadas da NBA, incluindo um ano em Israel e uma temporada na antiga Continental Basketball Association.
King só aparece em duas das listas de todos os tempos da franquia, classificado em sétimo lugar em faltas pessoais e oitavo em turnovers.
Esta foi a parte I de uma série de III partes que Jota Duarte Jr. fez para o Brooklyn Nets Brasil antes do NBA Draft. Aqui está o cronograma das próximas matérias.
Sábado 16/06 – Parte II
Domingo 17/06 – Parte III
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