A free agency da NBA está se aproximando. Alguns sugeriram que ele começará antes do NBA Draft de 18 de novembro. Nolan Jensen deu uma olhada em como seu crescimento se alinha perfeitamente com as necessidades dos Nets, mas a que custo?
Entrando neste período de free agency, Joe Harris está firmemente no comando quando se trata de negociar uma extensão lucrativa. Ele tem sido uma pechincha para o Brooklyn Nets em seu mandato até agora – ele merece cada centavo de um contrato novo e brilhante. No entanto, quatro anos atrás, a situação de Harris e o futuro geral na liga pareciam muito diferentes … muito mais sombrios.
O ex-jogador dos Cavs da segunda rodada foi contratado pela equipe que o selecionou dois anos depois – no mesmo dia em que foi submetido a uma cirurgia no tornozelo no final da temporada. Ele disse que aprendeu sobre a troca com o Magic quando saiu sob anestesia, depois que foi cortado pelo Orlando Magic no pós-operatório. O objetivo era economizar U$ 3 milhões em multas fiscais de luxury tax para o proprietário dos Cavs, Dan Gilbert. É justo dizer que Harris não estava em uma situação ideal em 2016.
Parecia que sua história da NBA estava destinada a ser de desânimo; um destino muito familiar para uma seleção posterior da rodada de recrutamento, cujo relatório de aferição parecia apenas destacar as deficiências, desconsiderando os aspectos intangíveis que mais tarde o tornariam um procurado free agent que é hoje.
Sua graça salvadora veio na forma de um executivo recém-formado tentando criar algo, literalmente, do nada.
Sean Marks se arriscou com o então jovem de 24 anos. Ele ofereceu a Harris um contrato de vários anos e, mais importante, uma oportunidade de crescer junto com uma equipe que estava se desenvolvendo e procurando adotar uma identidade. Brooklyn tornou-se o lar de Harris; é onde ele cresceu e se tornou aquele ativo complementar e atraente que é hoje.
Ele era o tipo exato de projeto de recuperação de que os Nets precisavam sem o luxo do capital de draft na época e o tipo de jogador de que precisam para maximizar a janela de título agora. Apenas quatro anos atrás, ele foi vendido por um concorrente que procurava evitar o luxury tax, agora ele é um jogador que você felizmente mantém ou adquire – mesmo que isso signifique mergulhar de cabeça nas penalidades relacionadas a impostos.
Os Nets provavelmente não serão os únicos concorrentes aos serviços de Harris nesta offseason. Já há relatos – de credibilidade variada – de que ele será o alvo dos Bucks, Knicks, Hawks, talvez do Heat. Considerando a falta de estrelas neste período de free agency, ele conquistará atração no mercado aberto. No entanto, o Brooklyn possui uma vantagem distinta sobre os pretendentes, visto que eles possuem os Bird Rights de Harris.
Em termos leigos, eles podem ultrapassar o limite para reter seus direitos. Marks fez questão de não meditar as palavras em janeiro ao discutir a situação do limite do Brooklyn.
“Vamos ser uma tax team. Somos casados com isso. Há um número limitado de vezes e maneiras que você pode continuar a adicionar à sua equipe. É melhor você fazer isso agora. Você está se preparando para uma corrida.”
Claro, isso só significa muito se o proprietário da equipe tiver opiniões diferentes sobre o assunto. Mas é aí que há ainda mais boas notícias. Joseph Tsai reconheceu e abraçou abertamente a ideia de ser uma equipe de impostos, dizendo a Ian Eagle no início de janeiro que ele estava “absolutamente confortável” pagando o luxury tax.
“Sabemos que os fãs esperam que ganhemos um campeonato … se pagarmos o luxury tax, que seja.” Tsai disse especificamente. “E o bom é que acredito que temos as peças no lugar.”
“Agora temos alguns lesionados e as pessoas estão voltando. Mas as peças fundamentais estão no lugar para talvez ir até o fim, então estou absolutamente confortável de que, se pagarmos o luxury tax, tudo bem. ”
Além disso, desde aquela conversa em janeiro, o patrimônio líquido de Tsai cresceu U$ 3 bilhões, chegando a U$ 15,6 bilhões, U$ 309 milhões apenas na sexta-feira. Desde então, Tsai também disse que começou a se concentrar em sua “paixão”, que é o esporte.
Chris Milholen, do NetsDaily, trouxe um boato interessante no Twitter sobre luxury teams em memória recente. Dos últimos 14 campeões da NBA, voltando aos Spurs em 2007, 11 deles pagaram o luxury tax logo depois de receberem o Troféu Larry O’Brien.
Em 30 de junho de 2019, a noite do “Clean Sweep”, o Brooklyn anunciou suas intenções para o resto do mundo da NBA. Eles estão tentando finalmente trazer para casa aquele indescritível troféu O’Brien para Flatbush e Atlantic. Essa tarefa fica muito mais fácil com um proprietário que reconhece o que isso implica.
Em Harris, eles têm um jogador confiável. Na verdade, quer saber, vamos alterar isso um pouco. Eles têm um cara que é uma estrela em seu papel único, mas um cara que também mostrou maleabilidade dependendo de como está sendo interpretado. Ele ainda pode, para meu desespero, ser considerado apenas um atirador por sua eficiência sobrenatural levantando jumpers além do arco, mas observe-o jogar e você rapidamente perceberá que ele é mais do que isso.
Ele é um jogador inteligente que pode se ajustar na hora – ele também nunca faz jogadas. Ele pode conduzir o rack se os adversários o tirarem da linha, acertar 50,2% em 6,5 arremesso por jogo nesta temporada ou fazer a leitura certa ao reagir a como ele está sendo coberto, individualmente, ou como seu oponente está defendendo como uma equipe.
Embora ele tenha provado ser um pontuador de qualidade e eficiente, a bola de três ainda é seu cartão de visita. Seu movimento fora da bola e a gravidade geral do chute é o que vai acender o ataque de meia quadra dos Nets. De acordo com as estatísticas da NBA, ele correu 1,38 milhas por jogo no lado ofensivo na última temporada, 19º em uma liga de 450 jogadores, logo à frente de Jimmy Butler. Ele está em constante em movimento. Pergunte a Jaylen Brown, dos Celtics, sobre como é prestar contas de nosso amado Joey Buckets …
“Joe está fugindo como se estivesse fugindo da polícia”, disse Brown. “Jesus Cristo. Assim que você virar a cabeça, ele se foi. Foi um bom desafio. ”
Se você não levar em conta Harris, se você não correr pelas telas fora da bola ou espelhá-lo enquanto ele se enrola nelas, se você não acompanhar as orientações erradas, ele vai fazer você pagar. Desde a temporada de 2017-18, há apenas um jogador na liga que arremessou melhor que 43% em pelo menos 5,0 tentativas de três pontos por jogo. Esse homem não é um dos irmãos Curry. É Joe Harris.
Este ano, ele aumentou o número de lesões que afetam o gráfico de profundidade dos Nets e provou ser uma ameaça dinâmica na quadra. Mas em uma função menor, em uma situação em que Harris é solicitado a operar dentro do fluxo da ofensiva e complementar os perfis de alto uso (uma função a que está acostumado), essa experiência de comandar uma carga de trabalho maior deve pagar dividendos assim que a carga cair próxima temporada. Em suma, espere que ele faça jogadas vencedoras quando convocado, apenas em uma extensão ainda maior com ainda mais versatilidade em seu arsenal. Ele tem mais alguns compartimentos naquela bolsa agora.
O compromisso de Harris em melhorar e evoluir constantemente seu jogo é o que o transformou em um free agent atraente e uma peça vital para um competidor.
O colega de equipe Caris LeVert disse o seguinte sobre o desenvolvimento de Harris quando os fãs não o veem …
“O Joe é um cara que está sempre na academia. Ele está sempre tentando melhorar. Ele está sempre assistindo vídeos. Seu amadurecimento e seu desenvolvimento obviamente não foram uma grande surpresa, especialmente para muitos de nós que o vemos trabalhar todos os dias”, disse ele. “É especialmente bom ver nos jogos, mas sabemos do que Joe é capaz. Nós sabemos o quão duro ele trabalha. É ótimo ver que valeu a pena, especialmente no final de um jogo como esse.”
Sua comparação com o pre-draft scout foi aquele com Adam Haluska. Nunca escutei dele? Isso porque ele nunca jogou uma partida da temporada regular na NBA. A dedicação e o compromisso com o artesanato muitas vezes não são calibrados nas equações do relatório de scouting – Harris é um excelente exemplo disso. Nada foi fácil para ele, mas essa disposição de sempre procurar melhorar seu jogo e executar isso é o que o torna um recurso complementar perfeito na janela de título dos Nets … e não, você sabe, Adam Haluska. (Desculpe, Adam.)
Manter Harris não será barato. Bobby Marks, da ESPN, estimou que se os Nets não fizerem um grande movimento antes de contratá-lo, assinando com Harris um contrato a partir de U$ 12 milhões, um aumento de 50 por cento em relação ao seu negócio atual, os Nets estão olhando para um luxury tax de U$ 50 milhões, o quinto maior valor de todos os tempos. Adicione o MLE de U$ 5,7 milhões que cada fã aparentemente quer usar e a garantia de U$ 2,4 milhões que uma escolha na primeira rodada traria e você está testando os limites históricos. (Os Nets detém o recorde – U$ 90,6 milhões – pagos após a temporada de 2013-14.)
E do outro lado do livro-razão, se os Nets perderem Harris, eles só terão aquela exceção de U$ 5,7 para substituí-lo … ou tentar desenvolver um atirador de fora do draft. Nenhum dos dois poderia ser atraente para os jogadores da lista atual.
Claro que Joey Buckets disse todas as coisas certas, assim como Sean Marks e Joe Tsai. Harris de fato expressou seu desejo de retornar, mais recentemente dizendo “Definitivamente. Por que você não faria? ” e Marks disse que recontratá-lo é “prioridade nº 1.”. Steve Nash conversou com Harris pouco depois de ser nomeado treinador principal.
Matéria by Nolan Jensen/https://www.netsdaily.com/
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